quinta-feira, agosto 28, 2008
segunda-feira, agosto 25, 2008
Vai ver nossos pesadelos são vampiros sugando a nossa energia.
Em outras dimensões, em outros planetas... nossa alma se projeta e sai por aí.
Acho que quando acordamos, eles ficam putos, pois estavam a usar todo o mal para perseguir-nos.
Sou muito grato ao poder que tenho de sonhar, e mais grato ainda ao poder que tenho de acordar quando quero e bem entendo.
Talvez este seja o sonho lúcido.
Yeah baby, just living the dream.
Sejam todos bem-vindos.
Ah! Eles nunca vão me pegar. NUNCA!
Em outras dimensões, em outros planetas... nossa alma se projeta e sai por aí.
Acho que quando acordamos, eles ficam putos, pois estavam a usar todo o mal para perseguir-nos.
Sou muito grato ao poder que tenho de sonhar, e mais grato ainda ao poder que tenho de acordar quando quero e bem entendo.
Talvez este seja o sonho lúcido.
Yeah baby, just living the dream.
Sejam todos bem-vindos.
Ah! Eles nunca vão me pegar. NUNCA!
Marcadores: Dimensão, Filosofia Pueril, Pesadelos, Sonhos
domingo, agosto 24, 2008
Todos nós falamos do inconsciente coletivo, mas o que temos em mãos?
Mãos suadas, mãos sangrentas... mãos cheias de sangue.
Mãos doentes, cansadas de tanto tentar.
Em momentos como esses, Jesus salva.
Salvando é que se perde, perdendo-se é que se acha.
E então nos achando, nos perdemos de novo. E repetidamente.
Acha que estamos sendo sádicos? Talvez mais que isso!
Somos sádicos e masoquistas... perdoem-me.
Essa é a cultura. Esse não é o caminho.
Para aliviar a tensão e aumentar o tesão apenas ligue o som..
Curta a velha musa, Janis Joplin.
O resto vai para o espaço. Viu? Simples assim.
Mãos suadas, mãos sangrentas... mãos cheias de sangue.
Mãos doentes, cansadas de tanto tentar.
Em momentos como esses, Jesus salva.
Salvando é que se perde, perdendo-se é que se acha.
E então nos achando, nos perdemos de novo. E repetidamente.
Acha que estamos sendo sádicos? Talvez mais que isso!
Somos sádicos e masoquistas... perdoem-me.
Essa é a cultura. Esse não é o caminho.
Para aliviar a tensão e aumentar o tesão apenas ligue o som..
Curta a velha musa, Janis Joplin.
O resto vai para o espaço. Viu? Simples assim.
Marcadores: Thiaguismo
quarta-feira, agosto 20, 2008
sexta-feira, agosto 08, 2008
segunda-feira, agosto 04, 2008
AMAR.
Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?
Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
e o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?
Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina.
Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.
Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.
É, ele está certo.
Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?
Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
e o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?
Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina.
Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.
Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.
É, ele está certo.
Marcadores: Amor, Carlos Drummond de Andrade, Poesia