segunda-feira, junho 15, 2009

Quem tem sono tem medo!

Medo de dormir e não acordar mais.
Medo de perder de novo o medo de não ter medo.
Medo de acordar de madrugada, sozinho.
Medo de ser cozinhado por estranhos.
Medo de de não tomar o remédio.
Medo de tomar o remédio.
Medo de ser.
Medo de não ser.
Medo de dinheiro.
Medo do além.
Medo do passado.
Medo de não pensar.
Medo de TUDO.
Medo? De nada.

Marcadores: , , ,

quinta-feira, novembro 20, 2008

À minha vida, sem você.

Não viver o hoje e temer o dia de amanhã.
Duas coisas inconformadas.
O Amor sem gosto.
Um diamante que perde o seu brilho nunca mais volta a brilhar.
A solidão.
Não viver e morrer sozinho.
Amargura, mágoa e dor.
Eu Te Amo, Meu Amor.

Marcadores: , , , ,

quarta-feira, novembro 05, 2008

Para uma amiga.

De que adianta falar se ela nunca vai saber?
De que adianta ela saber se ela nunca vai acreditar?
De que adianta ela acreditar se ela nunca vai falar?

Pois é, você é assim.
Brava.

Marcadores: , ,

quinta-feira, outubro 16, 2008

Dez e Sete

Ah! Eu não quero crescer.
Que o mundo pare! Eu quero continuar assim.
Bela como um tucano, forte como um leão.
Leve como um beija-flor, livre como um golfinho.
Esperto como um koala, empática como uma foca.
Misteriosa como um urso, brincalhão como um canino.
É assim que eu sou e é assim que quero ser...
A cada lágrima, a cada sorriso, a cada sussuro.
Eu sou minha guia, eu sou meu luar.
Eu sou meu Amor e TE AMO também.
Para o infinito e além! 8

O que é um segundo, quando se pode ter a eternidade?
Estar contigo é unir o infinito ao eterno.
Várias dimensões em reais sentimentos.
Te amo, Te Amo. TE AMO!
Amo-Thi.

Marcadores: , , ,

domingo, outubro 12, 2008

Abra seus olhos!

O homem metafísico não se divide só em suas obras e pensamentos.
As obras, parte do coração e os pensamentos, membros da mente.
O homem metafísico existe sem pensar em existir não pensando.
A música é como flor, sempre ciclando.
"Sonho é Destino."

Marcadores: , ,

segunda-feira, agosto 04, 2008

AMAR.

Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?

Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
e o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?

Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina.

Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.

Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.


É, ele está certo.

Marcadores: , ,