sábado, junho 28, 2008

O que é que tem demais aqui?
Paciência.
Festas, festas, festas.
O que é que falta aqui?
Ah, que saudade. É, você não acredita.
Saudade.



Anos 80, Anos 80: aí vou eu!

quinta-feira, junho 26, 2008

Sentado aqui, às 02:54 exatamente, escrevo.
Às 02:58 olho para o relógio.
Até que mundo chegamos?


03:09.
03:10.


Que horas são agora?

sexta-feira, junho 20, 2008

Lá estava eu, dia após dia.
Esperando a minha chance de vida, que provavelmente viria pela janela e cairia sobre a minha cama macia. Noite Fria.
As drogas não fazem mais efeito, e muito menos o chá.
Estou quieto, talvez sozinho... Apenas acompanhado pela doce e amarga presença do medo da morte, ou do que poderá acontecer.

Perdão é o ato de rejeição, medo de excluir ou ser excluído.


Eu sei quem você é. O Amor tem sabor de... ?

Sinto um rebelde e sutil prazer imenso pela carne. A fome dos homens, animais, predadores.
A cada dia que passa o prazer carnal é firmemente conservado.
Falando nisso... Sexo move o mundo, mas o Amor também.
A guerra entre os opostos, onde os anjos e demônios lutam para nos ter em companhia e presença.

Estamos aqui pra falar de prazer, traição e desejo.
O mesmo desejo que todos nós temos de ser feliz reflete no modo que tentamos chegar a essa tal felicidade, e o que fazemos com o desejo se reflete no prazer.
O inverno infernal revisitado várias e várias vezes, o conceito de mais e mais, a lembrança da primeira transa ao luar escutando a sua música favorita.

Mind your own fate and turn it into Life.

Hmmm… acabo este primeiro episódio de pensamentos proibidos tomando a minha água.
E desejando o desejo de desejar desejadamente desejado por mim.
O que move o seu mundo?

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sexta-feira, junho 13, 2008

Piada Real


Um alemão, um francês, um inglês e um brasileiro apreciam um quadro de Adão e Eva no Paraíso.
O alemão comenta:
- Olhem que perfeição de corpos: ela, esbelta e espigada; ele, com este corpo atlético, os músculos perfilados. Devem ser alemães…
Imediatamente, o francês contesta:
- Não acredito. É evidente o erotismo que se desprende de ambas as figuras: ela, tão feminina, ele, tão masculino! Sabem que em breve chegará à tentação. Devem ser franceses…
Movendo negativamente a cabeça, o inglês comenta:
- Que nada! Notem a serenidade de seus rostos, a delicadeza da pose, a sobriedade do gesto, só podem ser ingleses…
Depois de alguns segundos mais de contemplação silenciosa, o brasileiro declara:
- Não concordo. Olhem bem, eles não têm roupa, não têm sapatos, não têm casa e só têm uma única maçã para comer. Eles também não protestam, não reclamam, não saem às ruas pra se rebelarem diante dessa situação, só pensam em sacanagem e acreditam que estão no Paraiso!!!!! Só podem ser brasileiros!!!


Haha, pois é, chegamos aí.

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quinta-feira, junho 12, 2008

"Pensar, pensar, pensar Refletir, refletir, refletir E chegar à essência das coisas."


(professora de filosofia, Ana Paiva)




E lembrem-se que o DOCE não é tão DOCE sem o AMARGO.

quinta-feira, junho 05, 2008

"As mulheres são como a água e os homens, como as montanhas."


"Os homens precisam das mulheres para formarem uma imagem de si mesmos - como as montanhas ao se refletirem nos riachos.
Mas os riachos correm das montanhas.

Onde está a imagem verdadeira, então?"

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Brasileiro? Quem?


O que é ser brasileiro? Ser tentarmos definir em relação aos aspectos geográficos, jurídicos e diplomáticos, talvez conseguiremos; mas parece que “identidade nacional” e “nação brasileira” exigem mais.

O país é caracterizado historicamente por consideráveis desigualdades econômicas, sociais, culturais e políticas – entre classes, etnias e regiões.
Há quem exclua a existência de uma “identidade nacional brasileira”; se realmente houve algo no passado, este estaria sumindo.
Há também a presença de certos traços etno-culturais comuns à maioria dos brasileiros, embora esses traços encontrem-se diferentemente modulados conforme as regiões, classes sociais, etc. Esses traços podem tentar definir uma “braziliannidad”.

O que é nação? Identidade nacional? Auto-afirmação brasileira? Cultura Brasileira? Essas definições sugerem a obrigação de subordinar os interesses e identidades das famílias, regiões, étnicas a um interesse geral; mas também nega a existência da luta de classes.

O discurso de nação (seja da nação, para a nação ou sobre ela) não propõe um estudo, mas sim uma ideologia do que seria e poderia ser a Nação. Essa conotação ideológica não seria, por si só, depreciativa, mas o discurso nacional não vai de encontro ao de uma igualdade social.
Não haveria a individualização, mas um todo; um ‘bolo nacional’ que trata da identidade nacional como um produto de todos, e individualmente falando, a participação de cada um neste produto; daí teríamos o nacional-popular.

O que é nacional, no Brasil, não é popular; e o que é popular, não é nacional, deixando assim, o conceito de nacional-popular vazio e totalmente sem sentido.

Toda identidade humana implica numa certa permanência através do tempo e num aspecto auto-referencial. A identidade deve se enunciar, se fixar, para realmente “ser”. Não podemos dizer que somos músicos ou jornalistas se nunca o formos.

O Brasil nunca foi livre, nunca houve independência. Nosso país foi livre quando não era Brasil, então isto não conta. Se há ou houve liberdade alguma, está acontecendo agora (será?). Temos essa caracterização brasileira de ser, temos músicas, novelas, peças, acontecimentos, movimentos (ainda que poucos) mais brasileiros.

O “canarinho” não é mais tão guiado como sempre foi. Brasil colônia portuguesa, Brasil império inglês e francês, Brasil holandês; independência com a ajuda dos ingleses; independência de que? De quem? De nós mesmos? Será que abdicamos da nossa identidade em busca da nossa identidade – livre?

Nós conseguimos viver com as diferenças, apesar dos problemas sociais e da guerra civil urbana; Brasil multifacetado.
Aqui há religiões vivendo em paz, enquanto lá fora, em muitos lugares, todos tentam se “fagocitar” e acabam por se apagar aos poucos.

As escolas deixam muito a desejar, pois não investem nem crêem no nacional, no potencial que temos, no que é nosso. A mídia precisa se nacionalizar, defender o patriotismo; a ética e cidadania (talvez de modo até ditatorial).

É difícil dizer, mas hoje em dia, somos alguém; temos nossas memórias trágicas, nossos medos, nossas angústias, mas quem não os tem? Independente disso tudo, temos nossa utopia, que nos faz lutar pelo nosso pão de cada dia. Ao menos teoricamente.

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